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Universo

Arte: Edouard Leon cortes.
De escritas presas a computadores,
preso a tudo, todo seu quarto e tudo que o rodeia preso a sua existência preso as coisas que tem, preso as coisas que ama, preso a tudo, preso até mesmo ao posto de gasolina que sempre vai, o mesmo de sempre, preso, preso, a libertação da mente humana vem atrás de uma verdadeira interação consigo mesmo na experiencia de conhecer a si mesmo driblando a sociedade exclusiva e individualista tal qual conhecemos hoje em dia, de disputas mortíferas de emprego como se fossem carros potentes cheio de armas e metralhadoras, quem chegar primeiro vence e fica com o emprego, algum dos concorrentes morreram no caminho. 
 Dentro do meu quarto, derrubando paredes beirando a loucura de uma vida solitária confinada por 4 paredes pichadas, rabiscadas e sujas, de uma janela onde se vê apenas uma parede de tijolos laranjas iluminado pelo sol de 11h da manhã, com um vento frio que balança minha janela quebrada e balança suavemente fazendo barulho, a parede com uma janela de vidro que há muito tempo não vejo ninguém nela, parecer estar completamente selada a vida e jamais será aberta e ninguém nunca vai abri-la e olhar para mim no meu quarto, sentado na cadeira escrevendo e escrevendo, olhar toda sujeira que me coloquei, com roupas no chão, fósforos para todos os lados, meu isqueiro parou de funcionar joguei fora não tenho nem mesmo dinheiro para comprar outro novo, com bitucas de cigarro e pontas de beck, refletindo dias após dias sobre a vida, que complicamos tudo e tudo, como acidentes de transito na televisão de manhã você apenas um inocente desse sistema todo tomando café da manhã para ir trabalhar tentando sobreviver mais um dia no meio disso, crescido nisso, morreremos nisso. 
Onde fósforos se contorcem depois de serem queimados se tornando frágeis e quebradiços, o dia ensolarado dando um ar de dia iluminado e feliz, apenas mais um engano da vida nada de um dia calmo apenas ventos frios e uma tristeza no ar que paira sobre todos ninguém capta o que o ar tenta dizer, com o universos e galáxias inexploradas como as aventuras de uma vida, universo e sua mente em constante expansão com explosões catastróficas e pessoas subindo em cima de vasos sanitários por fim acaba com ele quebrado e sua perna cortava e sangue escorre, a dor é profunda e atordoa ao máximo, sua pressão caindo e o coração acelerando de tanta dor, que no final é similar a vida, sente dor absurdas depois não se sente mais dores intensas pelos calos de sofrimentos.

Matheus Kriger.

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Quero ver o sol nascer

Seis horas da manhã, eu estava ali, a vendo de calcinha e sem sutiã, levanto, pego uma cadeira que estava perto da janela, sento e espero o sol nascer, Anne acorda, pergunta o que estou fazendo sentado ali, levanta e me da bom dia, caminhando para seu banho, continuo a olhar pela janela, na vista da janela dava para ver uma rua movimentada, olho para aquela rua e vejo a mulher que já me envolvi algum dia e lá estava ela nos braços de outro e rindo, ela nunca foi de dar bola para mim, ficamos por um tempo, ela não gostava muito do jeito que eu era, tudo acabou com ela sumindo da minha vida. Anne volta do banheiro, e por faz massagem em minhas costas enquanto olhando o sol nascer, falei pra mim mesmo "você não percebe que quero ver o sol nascer em paz e estou sofrendo porra", ela não fez  nada, não merecia ouvir isso. Mas o que faço é apertar tua bunda e fazer-lá sentar em meu colo. Anne, sai do meu colo e vai até a cozinha e diz que vai fazer algo para nós, levanto da cadeira,