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Mostrando postagens de julho, 2017

Universo

Arte: Edouard Leon cortes. D e escritas presas a computadores, preso a tudo, todo seu quarto e tudo que o rodeia preso a sua existência preso as coisas que tem, preso as coisas que ama, preso a tudo, preso até mesmo ao posto de gasolina que sempre vai, o mesmo de sempre, preso, preso, a libertação da mente humana vem atrás de uma verdadeira interação consigo mesmo na experiencia de conhecer a si mesmo driblando a sociedade exclusiva e individualista tal qual conhecemos hoje em dia, de disputas mortíferas de emprego como se fossem carros potentes cheio de armas e metralhadoras, quem chegar primeiro vence e fica com o emprego, algum dos concorrentes morreram no caminho.   Dentro do meu quarto, derrubando paredes beirando a loucura de uma vida solitária confinada por 4 paredes pichadas, rabiscadas e sujas, de uma janela onde se vê apenas uma parede de tijolos laranjas iluminado pelo sol de 11h da manhã, com um vento frio que balança minha janela quebrada e balança suavemente fazend

Viagem a Marília

Sai para andar pela cidade, tudo novo, tudo desconhecido, gostava disso, qualquer rua aqui ou ali poderia me perder e fudeu, só restando a boa e velha mente humana para se lembrar do caminho, andava do lado de uma rodovia, enquanto andava imagina um eu no futuro, andando por rodovias e pedindo caronas pela America Latina. Seguia indo reto com um sol forte brilhando sob minha camiseta preta, estava de tênis sem meia, suavam meus pés, continuei andando, passando por lojas de construção, mercados, alguns bares com o litrão custando 5 reais que quando avistei, fiquei feliz por ser barato e pensei passar por aqui depois, passei pela fábrica da Nestle, o ar exalava chocolate sentia vontade de andar e seguir o cheiro para poder pegar um pouco de chocolate, do lado da fábrica tinham caminhoneiros lavando seus pratos ou comendo, observava todos detalhes dos caminhões, pensava em uma vida na estrada, quando criança eu amava caminhões, até joguei jogos de simulação de caminhoneiro quando quase a

Recomeçar e desistir, são as únicas coisas que um homem como eu faz.

Sinto que existe algo de errado, ontem na festa, eu deveria beber, me preocupar com as garotas, agir da forma que eles agem, mas apenas bebi, por volta de duas horas da manhã voltei para casa e deitei, logo em seguida levantei correndo em direção a pia para vomitar, não sentia as coisas fluido naquela festa, entro em conflito comigo mesmo, querendo saber se toda essa prepotência foi arrogância, malvadez ou resquícios de superioridade, nunca vou descobrir, sei que cresço mais do que pessoas ao meu redor suportam, preciso de mais e mais, continuamente mais, hoje está acontecendo um almoço de família na casa da minha vô, não vou, por pura e simples rancor, ódio, de todos, ao que fizeram comigo, o que me tornaram, poderiam ter evitado muita coisa só que escolheram me foder de inúmeras formas possíveis, sendo muita delas inconscientemente deles. É patético e triste, saber que somos humanos baseados em seres pensamentes e não pensantes, queria conhecer alguém que tudo fosse fluir de forma