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Mostrando postagens de novembro, 2017

Entre o real e o dólar.

Minhas asas nas costas eram como a porra de uma punição e eu nem acredito nessas coisas de vida passada, não passa de mentiras, tive que suportar ela a vida toda, o pior não era nem ter elas e sim as pessoas soubessem que eu tenho elas, quando no ensino médio, metade dos garotos da sala me cercou para descobrir qual é a do volume nas minhas costas, sempre fui bom de briga e principalmente de fuga, afinal a maldição tem suas vantagens de voar, consegui sobreviver a tudo isso, aos porres, as brigas de bares, brigas de torcidas, continuei sendo um inútil na vida por uns vinte e cinco anos e depois de beber um chá indígena que mostrando uma alternativa de realidade onde me vi como um advogado defendendo o livro Naked Lunch, vencemos o caso, e depois que acordei, vomitei umas cinco vezes e fui fazer uma faculdade, consegui virar advogado e já tava trabalha na Revisão city, como um "advogado" sem ser advogado, todos perguntavam do relevo enorme nas minhas costas, falava que era mal